segunda-feira, 29 de outubro de 2007

José Rodrigues dos Santos adere à parvoíce?

José Rodrigues dos Santos nas "Tardes da Júlia".
Acho que isto diz tudo...

Na sexta feira passada, cheguei a casa e fiquei chocada. Sim, chocada é mesmo o termo. A minha mãe preparava-se para sair para o trabalho e ainda não tinha desligado a tv (que estava na TVI...). Até ela se admirou, porque eu fiquei inerte, sem reacção e, muito provável e inconscientemente, de boca aberta. Sentadinho e muito sorridente no sofá da Júlia estava, nem mais nem menos, o José Rodrigues dos Santos!!!!

Gente... O José Rodrigues dos Santos na TVI!!! E pior que isso é estar nas tardes da Júlia!!!! Ainda continuo em estado de choque...

Onde é que isto vai parar?...

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Como desencorajar homens atrevidos...

Ele: Posso pagar-lhe uma bebida?
Ela: A bem dizer... Prefiro que me dê o dinheiro.

Ele: Viva! Não nos encontrámos já uma ou duas vezes?
Ela: Só pode ter sido uma. Eu nunca cometo o mesmo erro duas vezes.

Ele: Onde é que foi buscar tanta beleza?
Ela: Devem-me ter dado a sua parte...

Ele: Quer sair comigo no próximo sábado?
Ela: Lamento, vou estar com dores de cabeça.

Ele: Essa carinha deve dar a volta a muitas cabeças...
Ela: E essa deve dar a volta a muitos estômagos...

Ele: Vá, não seja tímida... Peça-me para dar uma volta.
Ela: Está bem... Vá dar uma volta!

Ele: Acho que eu a podia fazer muito feliz.
Ela: Como? Vai-se embora?

Ele: Que me diria se eu lhe pedisse para casar comigo?
Ela: Nada. Eu não consigo falar e rir ao mesmo tempo.

Ele: Pode dar-me o seu nome?
Ela: Porquê? Já não lhe deram um?

Ele: Por onde tem andado que só agora a conheci?
Ela: A esconder-me de si.

Ele: Não nos encontrámos já num lugar qualquer?
Ela: Já. É por isso que nunca mais lá fui.

Ele: Esse lugar está vago?
Ela: Está. E se você se sentar, este também.

Ele: O seu corpo é como um templo.
Ela: Lamento, mas hoje não há missa.

Ele: Se eu pudesse vê-la nua, morria de felicidade.
Ela: Se eu o visse nu, morria de riso.

Ohh não!!!

Chegar a casa tarde, depois de ir às compras na hora de almoço e apanhar uma fila de quase 1km, fazer o almoço no meio de um monte de gente e, por viver numa residência universitária em que quem chega primeiro tem prioridade com o comando da televisão que fica mesmo em frente às mesas, ter de ver... AS TARDES DE JÚLIA enquanto se come... É DEMAIS!!!
Blah, vou ali vomitar à já volto.

[se continuar assim vou ficar magrinha, magrinha]

Não sei, é só a minha opinião...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Pensar ou não pensar... eis a questão!

Hoje o professor de rádio terminou a aula com uma tirada quase genial:"Vocês vão ser jornalistas, por isso vão passar a vida a pensar. E já que vão passar a vida a pensar, ao menos pensem bem".

E agora eu pergunto: de que vale pensarmos todos* bem se o mundo todo pensa mal, mas pensa que pensa bem?!

Depois vão dizer que os jornalistas são todos maluquinhos... ou então tornam-se eremitas...

*[todos=eu e os restantes colegas da mesma área]

Não sei, é só a minha opinião...

Shhhhhh, it's a secret...

Todos os domingos lá vou eu direitinha ao PostSecret.
Não me canso de ler os segredos com que as pessoas, voluntariamente, satisfazem o voyerismo alheio. Gosto de ler as confidências e admiro-me por me identificar com muitas delas.
Este domingo vi este segredo que me tocou muito.





Não me identifico com isto, mas penso que este poderia ser o cartão de identificação da sociedade em que vivemos. Fico muito chocada por constatar isso... porque penso que este poderia ser um dos pensamentos secretos de muita gente que passa por mim na rua.
É de dar arrepios.

E depois há imagens deste género, que chego a ver umas 500 mil vezes por dia:



São imagens deste tipo, ou imagens bem piores, que têm transformado a cabeça das jovens de hoje em dia...


Não sei, é só a minha opinião...

[Para quem não sabe, PostSecret é uma comunidade para onde pessoas anónimas enviam postais feitos por si em que retraram segredos íntimos, muitas vezes de forma bastante original]

Nós é que ficamos malucos!

Oh não, os Malucos do Riso estão aí outra vez!
Será que eles AINDA NÃO perceberam que já NINGUÉM quer ver aquilo?!?!
Que venha a telenovela mais cedo, POR FAVOR!!!


Não sei, é só a minha opinião...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Curta III

Em divagações pela net, a Luna viu esta anedota:

O batato frito para a batata frita:
-Vamos fazer batatitas?
E a batata frita responde:
- Não, tou com ketchup.

E a Lili, estúpida como o raio (o costume portanto, com a agravante de ser de manhã) diz (com voz de batato frito):

- Ohh... Mas eu dou-te maionese!

Palavras de Luna:
- Ewwwwwwwww... Que noooojo!!!!

Não sei se sabem mas eu snifo bolas de naftalina...
(e a Luna fica pedrada por tabela hihihi)

Distâncias focais e outros...

Lili: Quando tiver um filho vou chamá-lo de f11.... Qual Afonso qual quê?
LunaTic: Ya! Assim ele vai ficar igual em todas as objectivas! hihihi


Afinal não sou só eu que ando a snifar bolas de naftalina...
Não sei... É só a minha opinião...

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Oh, por amor de Deus!

Será que as grandes [enormes] cadeias de televisão deste país ainda não se aperceberam de que já só há uma minoria está interessada em reality shows? Que nós, gente que gosta de ler, de ver o telejornal da RTP1 e o Câmara Clara da RTP2 e vá, de vez em quando ver aquele programa dos miúdos de 10 anos que são aparentemente mais inteligentes do que adultos com idade para serem seus pais, não estamos minimamente interessados na vida daqueles que estão tão desesperados por fama ou dinheiro que se submetem àquilo que a maioria das celebridades se arrepende amargamente de ter feito assim que os flashes se tornaram tão intensos que parece ser sempre de dia - ou seja terem passado para o lado da ribalta, ou o lado de lá da privacidade - ?
Falo por mim. A primeira edição foi engraçada, pronto. Tinha curiosidade, queria saber como seria viver rodeado por câmaras. Se as pessoas se revelariam como elas são ou cairiam na tentação de representar durante todo o tempo que passariam na casa. A segunda edição até foi interessante, pois podia-se comparar com a primeira, "ah e tal ele fez aquilo que aquele não seria capaz de fazer", "estes até são mais desengonçados do que os primeiros". Agora, terceira edição? E depois o quê? Dez edições? Fazer dinheiro à conta de privacidade? Depois aquele do Masterplan e depois aquele outro, e depois as edições dos outros países e depois isto e aquilo. Não se fartam de meter o nariz na vida dos outros? E de ouvir conversas alheias? Para isso espetam-se os ouvidos na parede quando os vizinhos do lado estão a discutir ou seja lá quem for está a falar sobre algo que não pode ser ouvido por mais ninguém. Acho que é bem mais interessante e de fazer arregalar os olhos.
Não consigo compreender os que acham graça a este novo programa, das noivas e dos noivos e daquelas provas por que têm de passar para terem um casamento de sonho. Eu falo por mim... eu pediria um empréstimo pessoal ao banco ou não casava de todo. Ou até mesmo separava-me antes de casar ( se a) o meu pretendente tivesse a ideia estupidíssima de participar num programa desses e b) se me ocorresse a mim participar; mais valia atirar-me de uma ponte porque querer entrar numa coisa dessas significaria morte cerebral em estado avançado... talvez as minhas células estivessem já em decomposição... e c)bem, qualquer coisa é melhor do que fazer figurinha de parvo para a minoria portuguesa que vê o programa).
De qualquer forma já desisti, ou melhor já não tenho a pretensão de querer perceber o que atrai as pessoas (para além da cusquice ou da gozação) a este tipo de programas. Ao menos que vejam a telenovela, pronto. Numa lista das piores coisas que poderia fazer num serão ou das melhores coisas que pode fazer para ir eliminando neurónios meticulosa e lentamente, a telenovela está em segundo lugar e os reality shows estão em primeiro.

Não sei, é só a minha opinião...

Curta II


[Regra nr1: Nunca tentes compreender o que vai na cabeça de 1 homem. Sofres mais a tentar compreender do que a tentar ignorar...]


Não sei se sabem mas eu snifo bolas de naftalina...

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Curta I

Será que as pessoas podem ser presas por cheirar mal?
Eu acho que sim... vamos fazer um abaixo-assinado?

Não sei, é só a minha opinião...

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Outra geração assim para o rasca...

Inauguro este blogue depois de alguns dias sem inspiração... e é com imensa honra que o faço.
Hoje, enquanto lia o jornal, plenamente só na sala de convívio de uma das residências universitárias mais antigas da Universidade do Porto, dou-me conta de um facto que ainda era um embrião na minha cabeça.
Podia ser uma simples constatação. No entanto é, sim, uma daquelas terríveis e deprimentes.
Desde sempre me habituei a ouvir as pessoas e a observá-las. Talvez por ser demasiado curiosa acerca das vidas alheias (não num sentido pernicioso, mas apenas com o olho de quem quer conhecer mais sobre a Vida em si), me dou conta de temas de conversa que... enfim, não lembram a ninguém. Não falo da conversa que eu e a minha co-autora partilhámos hoje de tarde, acerca de leite com chocolate (que isso sim, é tema de destaque. Bom, nem tanto, mas digamos que é um tema deveras peculiar, não?). Falo, sim, desta geração que invadiu o espaço que nós ocupamos já há algum tempo e também da geração em que me encontro.

Tópico número um: Morangos com Açúcar. Isto causa-me náuseas. E dizerem "É uma das melhores telenovelas que dão na televisão!" quase me faz, desculpem a expressão, regurgitar as minhas próprias tripas, Deus as guarde de tal provação! Não sei. Faz-me certa confusão ouvir estudantes de ensino superior falarem de tal assunto. Não que sejamos uma elite e que devamos falar de Sócrates, Descartes, Kant e outros que tais. Muito pelo contrário. Devemos falar de assuntos da actualidade. E aí está. Onde é que os Morangos são actuais, afinal? Só se for em Marte. O que está a dar são as telenovelas brasileiras. Desculpem, isto foi apenas uma piada (de mau gosto, diga-se).

Tópico número dois: roupa. E onde é que os jovens da minha e das duas gerações seguintes de universitários vão buscar inspiração quanto à roupa que usam? Bom, os que vêem os Morangos vão buscá-la a essa telenovela. E os que não vêem imitam os que vêem. E depois há os alternativos que é como quem diz... os 'normais' (exemplo mais perfeito: a minha pessoa e o grupo de amigos da minha pessoa). E depois há as minorias, mas isso daria um outro post neste blogue.

Tópico número três: notícias. "Ai não, deixa mas é ficar na MTV! Por que raio é que vais ver o telejornal?". Eu diria... porque será? Estudante universitário que é estudante universitário, mesmo o que não se encontra na área das ciências sociais, deveria ler o jornal ou ver o telejornal. Manter-se actualizado é a melhor forma de exercitar os neurónios, já que, graças a Deus, a época de exames não dura todo o ano. Os videoclips repetem-se sem cessar. Já as notícias são sempre novas e fresquinhas. Que melhor motivos há para ver o noticiário?

Tópico número quatro: ver notícias que não interessam a ninguém. Não querendo falar mal, mas já falando, ver o telejornal da TVI ou ler o 24h não conta como manter-se actualizado no campo das notícias. Mas se é daqueles que se serve destes meios de comunicação para saber mais fique descansado... ao menos é como se estivesse a ler uma revista de lazer, ou a ler um policial daqueles que estão na secção dos 1,50€ ou um livro de cordel. Pelo menos lê/vê alguma coisa. Agora é só evoluir.

Tópico número cinco: "Ler? tirei a licenciatura sem ler um livro sequer!". É possível, mas frequentar o ensino superior não é apenas ficar com um diploma. É saber pensar e complementar o pensamento com pensamentos escritos de outras pessoas. E penso que com isto, digo tudo.

Tópico número seis: "Sim, eu oiço boa música. Quim Barreiros, Ágata, e música estrangeira, mas tudo pop." Não desdenhando mas... boa música? Eu diria que boa música é Bach, é Mozart, é, vá lá, John Mayer, John Legend... Também há músicas pop muito boas. Mika, Bloc Party, KT Tunstall, Jamie Cullum entre outros. Não digo para não se ouvir 'pimba' ou música popular brasileira ou pop mas apenas isso é capaz de ser saturante. Nós podemos gostar, mas são os nossos neurónios que vão morrendo de aflição. Dêem-lhes descanso, de vez em quando, quanto mais não seja com um pouco de Vanessa Mae ou outras dessas 'mixes' que andam por aí. Há muitas à venda na Fnac e são tão baratinhas quanto uma refeição no MccDonald's.

Acho que já terminei o meu rol de queixumes exacerbados por hoje. No entanto, retiro já uma conclusão preocupante: com este tipo de jovens, que se libertam dos colos das suas mães, dos abraços dos seus pais, que ainda não sabem aprender as coisas por si ou ainda não perceberam que entrar para o ensino universitário é abandonar parte da 'criança' que havia em nós (é bom que parte se mantenha, caso contrário acabamos como muitos professores universitários que andam por aí, com os seus fatos e as suas malinhas...) e partir à descoberta de novos sabores, odores, melodias... enfim, continuar a pesonalidade que pensávamos já estar formada.
Se continuar assim, onde é que nós vamos parar?



Não sei, é só a minha opinião...